Por onde quer que andemos, damos de
caras com as palavras. Elas nos fazem comunicar, e dar nomes às coisas. O que
seria de nós se as palavras não existissem? Meros animais soltos pelo mundo
afinal, se somos humanos, é por que existe uma palavra que define o que somos
e, de certa maneira, uma palavra que nos coloca numa posição “superior”, a de
humanos.
Pois bem, há uma palavra que nos dá
uma posição privilegiada em relação a outros animais simplesmente por termos
uma “consciência” das coisas. Será? Somos tão “superiores” que nos colocamos no
direito de oprimir com “consciência” do que estamos fazendo. Somo tão
“superiores” que achamos que podemos comandar o mundo ao nosso redor por que
temos a “consciência” de saber o fazemos.
O que será então “consciência”? Uma
palavra que diz que sabemos as consequências dos nossos atos? Pois é, não sei.
Só sei que palavras vêm e vão num ciclo sem fim, que palavras estão aí
diariamente até mesmo no silêncio, afinal, se sabemos que estamos em silêncio é
por que existe uma palavra que define isso. Mas, será que realmente temos
consciência das palavras que dirigimos às pessoas que convivem ou pelo menos
coexistem com a gente?
Está aí outra coisa que não sei
direito, mas pelo que observo não me parece ser verdade. É muito comum andar
pelas ruas e ver palavras sendo ditas com frieza, mas com uma dita
“consciência”. Palavras que trazem dor, mas com “consciência”. Mas o mais
engraçado é que depois destas palavras ditas com “consciência”, vem um “lindo”
sorriso dizendo que ser amigo.
Palavras são mais fortes que armas
de fogo, destroem, matam, doem. Palavras falsas ditas muitas vezes pode ser a
gota d’água para um desastre. Palavras vêm e vão, todas elas com seu peso, umas
mais leves que acariciam e, outras mais pesadas que nos pisoteiam. Seja como
for, que bom que palavras existem, é através delas que sei separar os falsos
dos verdadeiros.
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