Todos os dias, levanto e
tenho uma espécie de ritual a ser seguido, normal, nada mal para um metódico e
neurótico obsessivo. Levantar, afinal, não significa acordar! Até aí ok. Mas
após isso começa o meu dia em si, e é uma rotina que não acaba nunca. Você pode
estar pensando: “Ah! Que cara nojento, todo ocupadinho.”, mas não, realmente
você também deve ter sua rotina e não se dá conta afinal, já é tão rotineiro
que encara isso como “normal”. Se você me perguntar no domingo o que vou fazer
na semana, você acabará se estressando, não vou parar de falar tão cedo.
Daí você pode estar perguntando: “Tá. só isso?”.
O que acontece, é que todos nós temos nossas rotinas, e
ai de quem ousa em sair desta. Muitas vezes nós nos entregamos de tal forma a
uma rotina que nem reparamos que ela nos domina de uma maneira tão possessiva,
que acaba por nos cegar e esquecer o “verdadeiro sentido da vida”.
Sentido da vida? Isso é relativo. Cada um trilha sua vida
pelo caminho que bem entende. Mas a tal da rotina, na maioria das vezes,
faz-nos esquecer o que realmente esperamos do futuro, o que planejamos e,
quando lembramos do nosso objetivo dizemos: “Relaxa, um dia a correria vai
acabar e eu vou fazer isso”.
Cada um é dono de suas escolhas, mas acho extremamente
incrível o modo como as pessoas acabam por sacrificarem seus sonhos por medo de
perder um emprego, por medo de decepcionar alguém, por medos talvez sem
sentido. Que tal seguir a rotina (afinal é dela que pode estar vindo o dinheiro
que sustente sua vida, sei lá), mas ao mesmo tempo nos dar o prazer de viver
momentos que no satisfaçam enquanto pessoa, enquanto alguém que está passando
por um mundo numa breve viagem, sem certeza do que pode estar por vir. Eu já
escolhi viver uma vida paralela à minha rotina. Vamos juntos tornar rotina o
nosso sentido da vida?!
Escrito por
Nenhum comentário:
Postar um comentário