Faz tempo
bom para falar sobre isso. Lá fora chove, e é aqui dentro de mim que fica tudo
meio nublado. Eu não sei mais se posso ter certeza das coisas, ultimamente
venho achando que tudo deve ter uma explicação, e que se não for pra mim, tem
que ter pro próprio autor.
As coisas
andam meio fora de ordem, ou dissonantes. O que podia ser tão simples está
virando uma bola de neve, e coitado do próximo que será atingido, pois poderá
morrer esmagado, pense no tamanho dessa bola de neve.
Isso envolve
muita coisa e a principal delas é o afeto, o laço e a confiança criada com o
outro. Pra que tudo isso se não é pra levar a lugar nenhum?
O afeto
não é a coisa mais complicada dentre essas de se construir, afinal ele simplesmente
acontece, na maioria das vezes. O laço já é quase uma consequência desse afeto,
ele vai se formando de moldando e quando vê já está lá, para todos verem que
algo há entre duas pessoas, seja um amor, uma amizade, uma camaradagem, seja o
que for.
Mas a
confiança, aahh a confiança me fascina, é extremamente incrível como ela se constrói
as vezes sozinha e as vezes porque a gente quer que ela seja construída, mas a
questão não é a construção de confiança e sim como podemos destruí-la, tão
facilmente, penso da seguinte forma a partir do momento que uma confiança é colocada
“a prova”, você só tem uma chance de fazer com que ela permaneça, porém, essa
chance poderá ser chave para fazer com que ela suma e não volte nunca mais. Pode
até ser que o afeto nem que seja por simples compaixão permaneça, mas a
confiança uma vez mal defendida quando colocada à duvidas, não permanece nem
por oração, pois somos humanos e inferiores demais para atender uma oração que
é te ordem tão superior.
Então
jamais façamos algo que levante dúvidas se outro pode ou não confiar em nós,
pois dependendo do outro não teremos essa preciosa chance de nos defender, porém
se depender de mim o outro terá somente uma chance.
E aí como
utilizará dessa chance???
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